terça-feira, 20 de novembro de 2007

Hollywood Stars

Tabloids are every where!
E em Portugal não é excepção! As nossas chamadas revistas cor-de-rosa que de tudo falam menos de rosas. Quanto mais escândalo, mais brejeirice, mais “peixeirada” mais vendem e mais felizes as pessoas ficam. Se não do que falariam com vizinha ou a senhora da papelaria em frente? “Ela está louca”, “Que horror de gente!”, entre outros comentários insólitos, desapropriados e sem nexo. Dá que falar, porque há muita gente desocupada e ignorante que precisa de tema. Maior parte do tal Jet7 (nome dos anos 90) das socialites (português do Brasil), ou dos famosos nunca fizeram nada e nem pretensões têm de o fazer. Sim, podem ter feito umas operações plásticas ou ter feito filhos, que seguem os seus passos ou por vias ainda piores (porque vendedores de drogarias ambulantes é o que falta por ai, todos querem ter uma).
Meninas e meninos que vêm da terrinha querendo a todo custo serem reconhecidos na cidade, uns aspirantes a, pseudo qualquer coisa.
Pouca imaginação se tem para aparecer. Tentem ser criativos, e “puxar pela cabecinha”. Agora tiro a roupa aqui, agora mostro mais um bocadinho. Muitas vezes sem caché ou pagos a uns míseros 150 euros.
“Ao menos a Playboy dá dinheiro e atenção”.
O perfil topa-se a milhas, apetrechados de roupas de materiais artificiais e muitos acessórios e falsos.

Pena tenho dos desgraçados dos palhaços, nem palhaços porque esses ao menos entretêm, vão falar publicamente sem saber nem ler nem escrever.
HEI patetas, vocês nem profissão têm!

Andam a tentar arranjar biscates a ver se pinga daqui e dali. Não se julguem comentadores! Criticar é fácil. E avaliar? E a autocrítica? Porque os directores televisivos e de redacção vos contratam!? Vale tudo.
Já a frase célebre diz: “o dinheiro corrompe tudo”.
Fazem de tudo para se exibirem na televisão nas revistas e por todo o lado que passam. Enquanto não fizerem um círculo gigante á volta deles em pela pista de dança, com os seus movimentos sexualmente animalescos que fazem lembrar orgias de bichos, não ficam contentes. “Olhem para mim, eu apareço na TV!”
Cá em Portugal não funcionam os Perez Hilton! Esse pelo menos é autêntico (mas nem me vou dar ao trabalho de reproduzir a minha opinião).

Passando para uma maior dimensão geográfica, os Estados Unidos da América, onde fotógrafos ou mais propriamente perseguidores desenfreados, aparecem aos mil para ganhar uma foto de uma vedeta. Uns desgraçados.
Onde tudo é notícia, como uma simples “ida á bica” faz primeiras páginas. Em que uma saída á noite com copos dá direito a um headline com rehab á mistura.
Quem não sai a noite e bebe uns copos? Quem não janta com os amigos e bebe um vinho? Qual o escândalo? São meninos e meninas, na casa dos vintes, a fazer o normal nessas idades.
Tudo parece crime em terras americanas. O falso puritanismo continua a reinar e a autodestruí-los.
E tentamos imita-los, umas imitações tristes cheias de defeitos com materiais de quinta categoria.
Deve ser pelo dinheiro, que os Américas nos parecem mais deslumbrantes menos saloios. Vestem grandes marcas, andam em grandes carros vivem nos melhores sítios, e têm as maiores fortunas. Parecem melhores mas só pelo que possuem.

De vez enquanto lá aparecem uns escândalos maiores de uns vídeos com cenas de sexo explicito que caem na Internet, parecendo uma grande jogada de marketing, em que as fortunas triplicam.
Também há umas tantas histórias (verídicas) cá em Portugal, mas com menos sofisticação, pois misturam naprons no cimo da televisão, como pano de fundo e não os barcos milionários ou quarto de hotéis de cadeias de topo. E essas desgraçadas e desgraçados “tugueses” (alguns anónimos) são vaiados, humilhados ou por outro lado alcançam a fama a esse custo. A exposição é total e não existem barreiras. Tudo se torna banal.
Sim somos um país de tesos, de imitadores, de “pseudos”, de tentativas. E estes não têm onde cair mortos. Criam uma fachada de plástico que facilmente é amachucada.


Os verdadeiros aristocratas, pessoas provenientes de boas famílias, com educação, em qualquer parte do mundo não aparecem. Gozam a sua vida, uma boa vida, na maior descontracção.

A privacidade é cada vez menor, e falar do alheio cada vez mais aliciante. Destruir o outro para nos vangloriámos.

O povo quer é pão e circo! O circo já vai a meio e o pão já falta…